26ago2015
FOME DE TI
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Teus olhos são duas amoras
Que namoram os meus
E os seios, fartos cachos
Acho que anseio colher
Ah, eu sou todo saliva
Nascida da fome de te ter
E o desejo escorre pela boca
A polpa do lábio carmim
E a língua, cereja que surge
E se insurge e se lambe assim
Homem não chora
Mas quem não chora não come
Vem que esse desejo tem nome
É fome de ti
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Ricardo Kelmer 2005 – blogdokelmer.com
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