. A música Blues de Luz Neon, que integra a trilha sonora do romance O Irresistível Charme da Insanidade, ganhou um novo clipe. A música é de autoria minha e de meu parceirim Joaquim Ernesto, e a interpretação é de Lucio Ricardo, um dos melhores cantores que conheço. A letra foi criada em 2001, e a melodia em 2004, assim como a gravação. A edição do vídeo, bem caseiro por sinal, é deste autor que vos fala. Quem sabe um dia farão um clipe que preste.
No romance, um trecho da letra aparece no capítulo 7, quando Luca está numa puta fossa por causa de Isadora, que o abandonou. Ele chega em casa bêbado, deita no sofá com o violão, serve uma dose de uísque e dedilha uns acordes da música. A versão em inglês desse romance, com tradução de Téo Lorent, será publicada em 2014. .
BLUES DE LUZ NEON
(Ricardo Kelmer e Joaquim Ernesto)
Quando esse blues
Tocar no sonho do seu coração
Devagar você vai despertar
Na madrugada
Bem de mansinho, assim
Vai lembrar de mim
Abra a janela do quarto
Lá fora no meio da rua brilha um letreiro
O luminoso do nosso amor é vermelho
Então sinta, viaje
Voe nesse tom
Foi pra você, meu bem, que eu compus
Esse blues de luz neon .
Um músico obcecado pelo controle da vida. Uma viajante taoísta em busca da reencarnação de seu mestre-amante do século 16. O amor que desafia a lógica do tempo e descortina as mais loucas possibilidades do ser.
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COMENTÁRIOS .
01- Adoro esta música! Lígia Eloy, Lisboa-Portugal – fev2011
02- virei sua leitorinha e sua ouvintezinha rsrsrs. Renata Regina, São Paulo-SP – fev2011
03- A musica é tão gostosa e tão fascinante quanto o livro. Parabéns Kelmer por tanta criatividade! Maria do Carmo Antunes, São Paulo-SP – fev2011
04- Blues de Luz Neon é bárbaro, muy sensual. A tua fêmea de dentro não é moleza não – uma demônia linda, ninfeta, erótica, sexy, sedutora e muuuuy perigosa. Com este tipo de demônia quem é que pode? Até o diabo enlouquece. 😉 Patrícia Lobo, Salvador-BA – fev2011
Durante cinco dias, o Festival Express cruzou a leste-oeste do verão canadense levando em seus vagões os ideais da união pela música, a esperança ainda viva de um mundo de paz e amor
PAZ E AMOR EXPRESS
. Em 1970, uns produtores malucos tiveram uma ideia maluca: alugar um trem, botar dentro um povo bem maluco e percorrer o Canadá fazendo shows de rock e blues. Que ideia abençoadamente louca! Durante cinco dias, o Festival Express cruzou a leste-oeste do verão canadense levando em seus vagões os ideais da união pela música, a esperança ainda viva de um mundo de paz e amor. Os passageiros? Anote aí: Janis Joplin, Greateful Dead, Buddy Guy, The Band, Sha Na Na, Flying Burrito Brothers e outros, tudo gente boa. A viagem está registrada num filme, Festival Express (direção de Bob Smeaton), que após trinta anos de pendengas judiciais, finalmente foi liberado para exibição.
Escolho a sessão da meia-noite do domingo. Um horário maluco para um filme maluco, podiscrê. Masco meu chiclete alucinógeno, entro no clima e me mando para o Espaço Unibanco. A fila para entrar é enorme, atrás de mim uma camiseta Janis Joplin Forever, na frente uma do Raulzito, todo mundo empolgado, ninguém quer perder o trem. A sala fica lotada, gente sentada no chão. As luzes se apagam, a viagem vai começar…
Se Woodstock foi um presente para o público, o Festival Express foi um presente para todos aqueles músicos. Os produtores lhes proporcionaram uma viagem inesquecível pelas paisagens canadenses, a raríssima oportunidade de estarem todos juntos num trem, muita música, a filosofia de paz e amor, algo que jamais aconteceria de novo. E eles aproveitam até a última ponta aquela louca festa sobre trilhos. O vagão-bar é o mais concorrido: um chega com a guitarra, outro traz a percussão, um beque em lá maior e a festa vira a noite, sem hora para acabar, como todas as festas deviam ser.
Sabe as rodinhas que a gente faz com os amigos, birita e violão, as músicas preferidas, falar besteira, celebrar a amizade, brindar à vida? Pois imagine a rodinha com aqueles malucos geniais, tudo chapado, se abraçando, improvisando letras absurdas em músicas sem pé nem cabeça, o uísque rolando solto, a fumaça no meio do mundo, Jerry Garcia no violão, Janis morrendo de rir… Como eram as músicas? Ah, bem profundas, coisas do tipo Tudo foi queimado até o talo… e o horizonte se abriu… uou-uou-uuu…
No meio da viagem acaba a birita. Os aloprados simplesmente beberam todo o bar do trem, bando de esponja. E agora? Roquenrôu is ríar tuistêi, mas sem encher a lata não dá, né? Paraí, motorista, vamos resolver esse problema! Então os malucos entram na primeira loja e compram todo o estoque de bebida, saem levando caixas e caixas, rindo como crianças fazendo danação. Agora sim, singue dâ blus, mêm!
A viagem está tão viajante que os músicos esquecem que têm de fazer shows, ih, é mesmo, o show… O trem para em Toronto, desce todo mundo, vamos trabalhar. A multidão fora do estádio é tamanha que o show é transferido para a praça. Quando Janis surge na telona do cinema corre um frisson pela plateia, exclamações, gritinhos. Eu me ajeito na poltrona, sei que lá vem paulada. A bluseira texana manda ver Cry Baby, aquela fossa doída que só ela sabia cantar, honey, i know she told you that she loved you much more than i did… Estou paralisado, nem pisco, but all i know is that she left you… São sete minutos antológicos, Janis berrando, miando, se descabelando, Janis rasgando a alma com o punhal de seu blues, o sangue respingando tela afora, i’ll always be around if you ever want me… Olho para trás e vejo duzentos pares de olhos arregalados, todos em transe. Esse é um de seus últimos shows, em breve ela partirá, so come on, come on and cry, baby… Estou todo arrepiado e não contenho as lágrimas. Quando Janis termina, o cinema inteiro explode em gritos emocionados como num show ao vivo, as pessoas se levantam para aplaudir, coisa de louco.
O filme também mostra um solo inenarrável de Buddy Guy, performances conjuntas das bandas e depoimentos dos artistas e produtores, além das belas imagens do público, aquela gente bacana e suas roupas coloridas, às vezes sem roupa mesmo, tudo na paz, ainda botando fé que as flores venceriam os canhões. Mas infelizmente a viagem dos anos 60 já estava no fim. Os Beatles pediram o divórcio e Janis, Jimmy e Jim saltaram do trem, não viveriam para ver em que se transformaria o mundo que eles um dia sonharam, esperançosos, que podia ser melhor. O trem dos sonhos parou, foi recolhido na garagem da história e fecharam o portão. Ficaram as músicas, as imagens. E a guimba de uma esperança, pequenininha, quase nada, mas que insiste em não apagar.
O brega não tem cura – Porque o senhor sabe, né, o brega sempre puxa uma dose, que puxa outra, que puxa a lembrança daquela ingrata, que puxa outra dose…
Odair José, primeiro e único – Se você, meu amigo, é desses que sentem atração por esse universo brega pré-FM, feito de bares de cortininha, radiola com discos arranhados e meninas vindas do interior… então escute Odair
Maluquice beleza – Já que a formiga só trabalha porque não sabe cantar, Raulzito pegou a linha 743 e foi ser cigarra
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A Lua nascendo no mar e os blues na voz de uma Lily que se rebola e se rebela e não ouve ninguém chamar
O ÚLTIMO BLUES DE LILY
. É minha amiga Cristina Cabral quem me liga para dar a triste notícia. Lily Alcalay se foi. Falecera na noite anterior, 15 de fevereiro de 2003. A irmã morte veio buscá-la, ela que havia meses se hospedara em seu corpo. Desligo o telefone sentindo o peso da realidade que todos desconfiávamos mas não ousávamos admitir. Conto para Karine e choramos em silêncio, sentados sob o sapotizeiro do quintal.
Enquanto me visto para ir ao velório lembro de um fato curioso. Era 1995. Eu morava em São Paulo e soube de uma festa que aconteceria numa serra próxima. Entre as atrações lá estava: Lily Alcalay. Tomei um susto. “Ei, esta menina é lá de Fortaleza!” E mostrei o panfleto da festa aos amigos, empolgado ante a possibilidade de rever minha bluseira predileta. Saudoso das coisas da terrinha, falei de Lily, sua voz maravilhosa, os shows, como ela tão bem encarnava o espírito do blues. Dias depois lá estava eu na festa. A apresentadora anunciava a atração seguinte e eu na plateia aguardava ansiosamente que fosse Lily a próxima a subir ao palco, ela e sua rebeldia, a energia contagiante. Mas a danada não subiu. Sequer fora à festa. Voltei frustrado. Pô, Lily! A gente sobe a serra, paga ingresso caro e você não aparece?
Anos depois, morando de novo em Fortaleza, descubro que Lily também está de volta. Que boa notícia! Nossa querida venezuelana rasgando os blues pelos palcos da cidade felizarda, fazendo a noite mais saborosa e conquistando mais e mais admiradores. Por vários sábados, na barraca Opção Futuro, saciei meu desejo com Lily e a banda Marajazz, desfrutando daquele cartão postal: a Lua nascendo no mar e os blues na voz de uma Lily que se rebola e se rebela e não ouve ninguém chamar.
Uma noite, show terminado, fui até ela e entreguei um original de meu romance O Irresistível Charme da Insanidade. Pedi que lesse e musicasse uma das letras que havia na história. Dias depois ela me disse que adorara o romance, que havia escolhido uma das letras e estava criando a melodia. Agradeci, superfeliz, e falei que a música faria parte da trilha sonora do livro, e que logo eu a chamaria ao estúdio para gravar.
Não deu tempo. Não resistindo mais às dores, Lily se internou para exames, o tumor já se alastrando por seu corpo. Fui visitá-la no hospital, ela se recuperando de uma cirurgia. Estava debilitada, sedada por medicamentos e falava com dificuldade. Mas demonstrava garra e confiança. E, impaciente com tantos soros e sondas, fazia planos de sair logo dali, retornar aos palcos, deixar de fumar, se cuidar mais…
Imóvel sobre a cama, Lily sorriu: Não esqueci nosso blues…. Vi quando virou o olhar para o teto e buscou a melodia na memória, fazendo-a escoar baixinho entre seus lábios. Cantou tão baixo que só pude distinguir uns poucos acordes. Deixei o hospital envolto numa tristeza resignada. Algo me dizia que eu jamais escutaria aquele blues. É preciso confiar sempre, eu sabia, mas naquele momento a esperança era como a voz de Lily, um fiapo de melodia resistindo no meio de tanta dor.
Seu corpo retornou à mãe Terra num domingo de lua cheia, uma lua linda e brilhante feito um neon suspenso a iluminar seu último blues. O caixão desceu enquanto nossas vozes entoaram as belas canções de seu disco. Pô, Lily, você tinha que ir embora no auge? Não precisava seguir tão à risca a cartilha do blues!
Foi-se dona Doida, a artista, amiga, namorada, irmã, filha, mãe e avó. Fortaleza está mais pobre e mais careta. E com um cartão postal a menos.
O brega não tem cura – Porque o senhor sabe, né, o brega sempre puxa uma dose, que puxa outra, que puxa a lembrança daquela ingrata, que puxa outra dose…
Odair José, primeiro e único – Se você, meu amigo, é desses que sentem atração por esse universo pré-FM, feito de bares de cortininha, radiola com discos arranhados e meninas vindas do interior… então escute Odair
Maluquice beleza – Já que a formiga só trabalha porque não sabe cantar, Raulzito pegou a linha 743 e foi ser cigarra
Paz e amor express– Durante cinco dias, o Festival Express cruzou a leste-oeste do verão canadense levando em seus vagões os ideais da união pela música, a esperança ainda viva de um mundo de paz e amor
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COMENTÁRIOS .
01- Lily Alcalay , Luv u 4ever. Luis Miguel Caldas, Fortaleza-CE – jun2013
03- Lily é maravilhosa. Sidney Souto, Fortaleza-CE – jun2013
04- Saudades de Lily Alcalay. 10 anos sem sua voz magnifica. Que vc estejam fazendo o mesmo sucesso na espiritualidade. Grande abraço. Lu e Sérgio, Fortaleza-CE – jun2013
05- Boa lembrança, saudade da Lili. Saudades dos incríveis sábados no opção futuro, por do sol. Impressionante como a vida ficou ruim. Tenho pena de quem começou a sair de casa nos anos 2000. Moacir Bedê, Fortaleza-CE – dez2020
05a- Eu estou na rua desde 67 ,Bedê e nem a ditadura conseguiu vencer a fôrça a nossa geração , as vezes quando começo a contar tudo que vi acontecer , os jovens pensam que estou mentindo , é uma pena , agora é muito triste e vazio, mas não estou falando por mim , eu nunca paro de improvisar, abraços. Carlos Pamplona Calvet, Fortaleza-CE – dez2020
06- Vi vários shows dela. Mauricao Lima, Fortaleza-CE – dez2020
07- Toquei com ela. Lembro de uma das últimas vezes, foi no London London. A lá Janis… Marcos Melo Maracatu, Fortaleza-CE – dez2020
08- sonoramente lembrava muito Janis mesmo. José Júlio França Neto,Fortaleza-CE – dez2020
09- Essa bateu Fundo meu amigo. Paulo Costa,Fortaleza-CE – dez2020
11- Maravilhosa Lily. Clara Pinho,Fortaleza-CE – dez2020
12- Cantora esplendorosa! Pensei que fosse chilena. Brennand De Sousa Bandeira,Fortaleza-CE – dez2020
13- Não conhecia, mas tem uma voz bela demais, adorei! Ligia Eloy, Fortaleza-CE – dez2020
14- Ela era maravilhosa . A entrevistei várias vezes. Saudades Eveline Urano,Fortaleza-CE – dez2020
15- Lili Crisostomo Frota,Fortaleza-CE – dez2020
16- Lembro sim! Voz linda! Envolvente e maravilhosa!!! Ismenia Tavares,Fortaleza-CE – dez2020
17- Grande cantora! Figura maravilhosa! Parahyba de Medeiros, Fortaleza-CE – dez2020
18- Gente muito boa adorava. Luiz Edgard, Fortaleza-CE – dez2020
19- Já fui show dela. Muito bacana mesmo. Francisco DE Paula, Fortaleza-CE – dez2020
20- Ouvi muito falar da Lily e se não me engano meu ex marido tocou bateria pra ela. Cristiane Ribeiro, Fortaleza-CE – dez2020
21- Convivi com ela..maravilhosa.. A foto de lurex foi no festival de Guaramiranga, acho. Carlos Capucho, Fortaleza-CE – dez2020
22- Há a Anahí Alcalai. Filha dela. Marcos Melo Maracatu, Fortaleza-CE – dez2020
23- Também gosto Lily. Lucivanea De Souza Borges, Fortaleza-CE – dez2020
24- Eu vi muito show da Marajazz com ela. Bons tempos! Rachel Oliveira Alves, Fortaleza-CE – dez2020
25- Era muito legal a Lily! Uma voz lindíssima e uma pessoa cheia de sonhos e coragem. Pena que não cuidava da saúde, viu? Da última vez que conversamos, no Tja, o assunto foi sobre exames que estavam atrasados e ela já não se sentia muito bem. Uma querida que partiu cedo demais. Vou ouvir todas as músicas. Grata. Silêda Franklin, Fortaleza-CE – dez2020
31- Ouvi falar dela na música maravilhosa do Edmar Gonçalves com Marcos Lupi… “Como o canto de Alcalay”. Julioealana Soares, Fortaleza-CE – dez2020
32- seu texto é demais amigo. Não havia lido ainda. Abraço e saudades da Lili que foi minha contemporânea de shows por aqui. Adauto Oliveira, Fortaleza-CE – dez2020
Escritor, ateu, socialista, antifascista. Amante da arte, devoto do feminino, ébrio de blues. Fortaleza Esporte Clube. Simpatizo Amor de Bar. Fortaleza-CE.
VIAJANDO NA MAIONESE ASTRAL
Um grupo de amigos que viveu na Dinamarca do sec. 14 se reencontra no sec. 20 no Brasil para salvar o mundo de malignas entidades do além. Resumo de filme? Não, aconteceu com o autor. Líder desse grupo aloprado, Kelmer largou uma banda de rock e lançou-se como escritor com um livro espiritualista de sucesso, que depois renegou: Quem Apagou a Luz? – Certas coisas que você deve saber sobre a morte para não dar vexame do lado de lá. As pitorescas histórias desse grupo são contadas com bom humor, entre reflexões sobre carreira literária, amores, sexo, crises existenciais, prostituição e drogas ilegais. Kelmer conta também sobre sua relação com o feminino, o xamanismo, a filosofia taoista e a psicologia junguiana e narra sua transformação de líder de jovens católicos em falso guru da nova era e, por fim, em ateu combatente do fanatismo religioso e militante antifascista.
PENSÃO DAS CRÔNICAS DADIVOSAS
Nesta seleção de textos, escritos entre 2007 e 2017, Ricardo Kelmer exercita seu ofício de cronista das coisas do mundo, ora com seu humor debochado, ora com sobriedade e apreensão, para comentar arte, literatura, comportamento, sexo, política, religião, ateísmo, futebol, gatos e, como não poderia deixar de ser, o feminino, essa grande paixão do autor, presente em boa parte desta obra.
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INDECÊNCIAS PARA O FIM DE TARDE
Contos eróticos. As indecências destas histórias querem isso mesmo: lambuzar, agredir, provocar e surpreender a sua imaginação.
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jul22 – Região do Cariri (CE)
Lançamento do livro Para Belchior com Amor, 3a edição (Assaré, Crato, Juazeiro do Norte, Nova Olinda e Campos Sales)
ago a dez22 – Várias cidades
Lançamento do livro Para Belchior com Amor, 3a edição (Fortaleza e outras cidades)
O IRRESISTÍVEL CHARME DA INSANIDADE
Romance. Dois casais, nos séculos 16 e 21, vivem duas ardentes e misteriosas histórias de amor, e suas vidas se cruzam através dos tempos em momentos decisivos. Ou será o mesmo casal?
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GUIA DE SOBREVIVÊNCIA PARA O FIM DOS TEMPOS
Contos. O que fazer quando de repente o inexplicável invade nossa realidade e velhas verdades se tornam inúteis? Para onde ir quando o mundo acaba?
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