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Primeiramente, bilionários não deviam existir. Pronto, agora prossigamos. Dono da rede social X (antigo Twitter), o fascista Elon Musk está dando chilique contra a justiça brasileira. É compreensível. Discursos de ódio e notícias falsas geram mais engajamento nas redes e são muito mais lucrativos que qualquer outro tipo de discurso. Ciente disso, a extrema-direita grita por liberdade de expressão, mas o que realmente deseja é liberdade para cometer crimes – e lucrar e lucrar.
As gigantes da tecnologia tornaram-se tão poderosas que agora desafiam abertamente os governos. Por esse motivo, a regulação de suas atividades, principalmente nas redes sociais, é urgentíssimo, mas, no Congresso, os defensores da falsa liberdade de expressão conseguiram barrar a votação. É o fascismo e o capitalismo de mão dadas, desafiando a democracia.
Provavelmente, a justiça não banirá o X do Brasil, mas talvez aplique outras penas. E nem Elon Musk deseja tirar o X daqui. Sua intenção verdadeira é insuflar a horda de zumbis da extrema-direita, pois com o ódio ele lucra mais, e desestabilizar o governo democrata de Lula. Os golpistas brasileiros, inconformados por não conseguirem realizar o golpe que manteria Jair Bolsonaro no poder, agora, para poderem atentar livremente contra a democracia, pedem socorro a um golpista estrangeiro, que é apoiador de Donald Trump. Tudo fascista do mesmo saco.
Por enquanto, a justiça brasileira vence o combate. Mas sem regulação das redes sociais, que significa também regular a ganância capitalista, a derrota da democracia é certa. .
Ricardo Kelmer 2024 – blogdokelmer.com
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ilustração: Paula Villar, @artevillar.
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Agora no ritmo do rock e do blues, Odair segue sendo o que sempre foi, um grito de resistência contra o moralismo e a hipocrisia
ODAIR JOSÉ E SEU ROCK DE RESISTÊNCIA
. Se você curte Odair José, ou curte rock, escute seu novo disco, Hibernar na Casa das Moças Ouvindo Rádio. É ótimo! E é antifascista.
Nos últimos anos, Odair liberou sua alma roquenrou, reprimida em grande parte de sua extensa obra, feita de 37 discos. As músicas do novo disco, no ritmo do rock e do blues, abordam temas como política, imigração, armas, religião, notícias falsas, fetiches sexuais e prostituição, e tem também uma homenagem ao rádio. Odair continua sendo o atento cronista dos costumes, com seu olhar docemente irônico e bem-humorado.
No blues Na Casa das Moças, ao som de uma gaita deliciosa, os homens fazem fila para lavar a louça em troca de repeteco e beijo na boca, e aí o caçador vira caça. Pena que ele não informa o endereço. No rockão O Imigrante Mochileiro, um estrangeiro explica que não é vagabundo e que deseja conhecer o mundo e misturar cultura. Recomendo aos xenófobos.
Na balada Liberado, todas as raças, credos e cores celebram o amor, o romance e a amizade numa grande festa com birita grátis. Eita, que essa eu não perco… O rock Gang Bang é um convite a esta prática sexual, na qual uma mulher transa com vários homens ao mesmo tempo. Empoderamento feminino! E Chumbo Grosso critica a liberação das armas de fogo ao dizer que “quem andar errado vai levar chumbo grosso, quem comer da fruta vai chupar o caroço, agora chupa…”. Bozo, esta é pra você, viu?
Nestes tempos em que a besta do fascismo estende seus tentáculos por sobre a sociedade e o fanatismo religioso quer nos impor a todos suas leis, Odair segue sendo o que sempre foi, um grito de resistência contra o moralismo e a hipocrisia, ele que foi excomungado pela Igreja Católica por sua ópera rock O Filho de José e Maria, de 1977.
Entre as influências musicais do disco, Odair cita os blues de Keith Richards, dos Rolling Stones, os discos solo de Paul McCartney, os pioneiros do rock Chuck Berry e Little Richards, Jimi Hendrix, Santana, Raul Seixas, The Doors, Eric Clapton, as baladas da gravadora Motown, Aerosmith e até Coldplay. Pense num cara bem influenciado!
Agora, é esperar que ele traga logo seu show a Fortaleza. Estarei na fila do gargarejo, como sempre.
. Ricardo Kelmer 2019 – blogdokelmer.com
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. NA CASA DAS MOÇAS (blues)
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O IMIGRANTE MOCHILEIRO (rock) (part. Jorde du Peixe, do Nação Zumbi)
O amor é belo. Mas também é ridículo, risível, trágico… Aqui estão reunidas seis histórias, inspiradas em grandes sucessos musicais da dor de cotovelo. Paixões de cabaré, porres horrendos, brigas, escândalos, traições, vinganças e outras baixarias em nome do amor. Amar é para estômagos fortes.
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VÍDEO: VOU TIRAR VOCÊ DESSE LUGAR
Apresentação no Bordel Poesia (São Paulo, 18.02.14). Música e conto, com Ricardo Kelmer e Thais Durães
Odair José, primeiro e único – Se você, meu amigo, é desses que sentem atração por esse universo pré-FM, feito de bares de cortininha, radiola com discos arranhados e meninas vindas do interior… então escute Odair
Lama (Trilha da Vida Loca) – Se quiser fumar, eu fumo… Se quiser beber, eu bebo… Não interessa a ninguém
Paixão de um homem (Trilha da Vida Loca) – Amigo, por favor leve esta carta… E entregue àquela ingrata… E diga como estou
Por que brigamos (Trilha da Vida Loca) – Quanto mais eu penso em lhe deixar… Mais eu sinto que não posso… Pois me prendi à sua vida muito mais do que devia
A última canção (Trilha da Vida Loca) – Esta é a última canção que eu faço pra você… Já cansei de viver iludido, só pensando em você
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TRILHA DA VIDA LOCA Clipe com trechos do show
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COMENTÁRIOS .
01- Massa. Moacir Bedê, Fortaleza-CE – nov2019
02- Até onde eu sabia esteve nao faz muito.morando por aqui…pelo menos 2 vezes meados do ano passado e começo deste o vi pelo monte castelo. Ou seria um sósia perfeito..ou clone.? Neri dos Santos,Fortaleza-CE – nov2019
03- Oi Ricardo!!! Boa dica…fiquei curiosa! Abraço!!!! Saudade!!! Sandra Grego, Rio de Janeiro-RJ – nov2019
Escritor, ateu, socialista, antifascista. Amante da arte, devoto do feminino, ébrio de blues. Fortaleza Esporte Clube. Fortaleza-CE.
Em meio a problemas no casamento, Téssio é transportado para o passado e lá encontra a si mesmo e a sua mulher Ariane, aos vinte anos de idade. Envolvidos numa conflituosa relação a três, eles precisarão lidar com novos e antigos sentimentos enquanto Téssio tenta retornar à sua vida oficial.
VIAJANDO NA MAIONESE ASTRAL
Um grupo de amigos que viveu na Dinamarca do sec. 14 se reencontra no sec. 20 no Brasil para salvar o mundo de malignas entidades do além. Resumo de filme? Não, aconteceu com o autor. Líder desse grupo aloprado, Kelmer largou uma banda de rock e lançou-se como escritor com um livro espiritualista de sucesso, que depois renegou: Quem Apagou a Luz? – Certas coisas que você deve saber sobre a morte para não dar vexame do lado de lá. As pitorescas histórias desse grupo são contadas com bom humor, entre reflexões sobre carreira literária, amores, sexo, crises existenciais, prostituição e drogas ilegais. Kelmer conta também sobre sua relação com o feminino, o xamanismo, a filosofia taoista e a psicologia junguiana e narra sua transformação de líder de jovens católicos em falso guru da nova era e, por fim, em ateu combatente do fanatismo religioso e militante antifascista.
PENSÃO DAS CRÔNICAS DADIVOSAS
Nesta seleção de textos, escritos entre 2007 e 2017, Ricardo Kelmer exercita seu ofício de cronista das coisas do mundo, ora com seu humor debochado, ora com sobriedade e apreensão, para comentar arte, literatura, comportamento, sexo, política, religião, ateísmo, futebol, gatos e, como não poderia deixar de ser, o feminino, essa grande paixão do autor, presente em boa parte desta obra.
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Contos eróticos. As indecências destas histórias querem isso mesmo: lambuzar, agredir, provocar e surpreender a sua imaginação.
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Coordenação do estande de literatura cearense nos eventos: Feira de Artesanato do Cantinho do Frango (mensal) e Babado da Cabumba (mensal)
Estreia do Safadim Pop Show, em parceria com o músico Uchôa Negro
O IRRESISTÍVEL CHARME DA INSANIDADE
Romance. Dois casais, nos séculos 16 e 21, vivem duas ardentes e misteriosas histórias de amor, e suas vidas se cruzam através dos tempos em momentos decisivos. Ou será o mesmo casal?
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GUIA DE SOBREVIVÊNCIA PARA O FIM DOS TEMPOS
Contos. O que fazer quando de repente o inexplicável invade nossa realidade e velhas verdades se tornam inúteis? Para onde ir quando o mundo acaba?
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Usando a mitologia e a psicologia do inconsciente numa linguagem descontraída, Kelmer nos revela a estrutura mitológica do enredo do filme Matrix, mostrando-o como uma reedição moderna do antigo mito da jornada do herói, e o compara ao processo individual de autorrealização, do qual fazem parte as crises do despertar, o autoconhecer-se, os conflitos internos, as autossabotagens, a experiência do amor, a morte e o renascer.
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