Sexo tinto

08ago2016

Palmas para a musa dos inebriados, que dança para as nossas almas e nos entorpece com seus rodopios

SexoTinto-01

SEXO TINTO

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Pelos becos dessas noites baldias
É o seu cheiro de urgência que nos guia
Vejam, é ela, a cigana generosa
Em seu vestido de cor de rosa no cio
Palmas para a musa dos inebriados
Que dança para as nossas almas
E nos entorpece com seus rodopios
Dama bendita dos ardentes desejos
Ela negocia beijos e sopra promessas
Rainha das tabernas, ela é de todos
Mas nunca será de um qualquer
Celebremos com ela, pois, a fantasia
E a livre poesia do instinto
Um brinde, amigos, ao sexo tinto
Dessa louca e linda mulher

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Ricardo Kelmer 2016 – blogdokelmer.com

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> Este poema integra o livro Versos Safadinhos para Noites Românticas ou Vice-versa

> Mais poemas

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MAIS SOBRE O FEMININO SELVAGEM

InspiracionEssaVadia-02Inspiración, essa vadia – E não adianta argumentar, seu signo é a urgência. Desejo não é coisa que se adie, ela sempre diz

A mulher selvagem – Ela anda enjaulada, é verdade. Mas continua viva na alma das mulheres

A mulher livre e eu – A liberdade dessa mulher reluz no seu jeito de ser o que é – e ela é o que todas as outras dizem ou buscam ser, mas só dizem e buscam, enquanto ela tranquilamente… é

Em busca da mulher selvagem – Era por ela que eu sempre me apaixonava, essa mulher que era quem ela mesma desejava ser e não a mulher que a família, religião e sociedade impunham que ela fosse

Amor em liberdade – O que você ama no outro? A pessoa em si? Ou o fato dela ser sua propriedade? E como pode saber que ela é só sua?

As fogueiras de Beltane – As fogueiras estão acesas, a filha da Deusa está pronta. O casamento sagrado vai começar

Medo de mulher – A mulher é um imenso mistério, que o homem jamais alcançará

Alma una – Eu faço amor com a Terra / Sou a amante eterna / Do fogo, da água e do ar / Sou irmã de tudo que vive / Ninfa que brinca com a vida / Alma una com tudo que há

Quem tem medo do desejo feminino? (1) – A maternidade, a castidade e a mansidão de Nossa Senhora como bom exemplo, e a força, a independência e a liberdade sexual da puta como exemplo contrário, a ser jamais seguido

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DICAS DE LIVROS

vtcapa21x308-01Vocês Terráqueas – Seduções e perdições do feminino
Ricardo Kelmer – contos e crônicas

Ciganas, lolitas, santas, prostitutas, espiãs, sacerdotisas pagãs, entidades do além, mulheres selvagens – em todas as personagens, o reflexo do olhar masculino fascinado, amedrontado, seduzido… Em cada história, o brilho numinoso dos arquétipos femininos que fazem da mulher um ícone eterno de beleza, sensualidade, mistério… e inspiração.

Mulheres que correm com os lobos – Mitos e histórias do arquétipo da mulher selvagem (Clarissa Pinkola Estés –  Editora Rocco, 1994)

A prostituta sagrada – A face eterna do feminino (Nancy Qualls-Corbert – Editora Paulus, 1990)

As brumas de Avalon (Marion Zimmer Bradley – Editora Imago, 1979)

Mulheres na jornada do herói (Beatriz Del Picchia e Cristina Balieiro – Editora Ágora, 2010) – É ainda mais interessante ver o relato das mulheres pois elas sempre foram, mais que os homens, historicamente reprimidas na busca pela essência mais legítima de suas vidas

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