O amor insano. O amor desafiador do tempo. O amor que descortina as mais absurdas possibilidades do ser.
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O IRRESISTÍVEL CHARME DA INSANIDADE
CAPÍTULO 3
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A AGENDA DA SEMANA estava animada. Na quinta a Bluz Neon faria um show no Papalégua, barzinho famoso no bairro da boêmia Praia de Iracema. Na sexta seria o aniversário do Balu, o tecladista da banda. E no sábado a Bluz Neon tocaria num festival de rock na praia do Cumbuco, a meia hora da cidade. Para Luca seriam boas oportunidades para se refugiar sob o manto generoso da noite e esquecer que o dia o aguardava do outro lado.
– Tenho a honra de apresentar… – Carlito, o dono do Papalégua, anunciou. – Junior na guitarra, Ranieri no baixo, Balu nos teclados, Ninon na bateria, Luca na voz e no violão.
– E no uísque! – alguém gritou da plateia.
– Com vocês, a nossa atração de toda quinta… Bluz Neon!
Todos no palco, Luca cumpriu o velho ritual: virou uma dose de uísque e depois cumprimentou o público.
– Boa noite. Festa é o que nos resta.
Fizeram, como sempre, um show bastante alegre, tocando as músicas próprias e alguns clássicos do rock e do blues. Luca homenageou a Praia de Iracema, falou de suas meninas bonitas, dos personagens folclóricos do bairro e da magia que se espalhava pelas ruas feito maresia. Desceu do palco e cantou sentado numa mesa de garotas, bebendo no copo delas. No fim anunciou que estava à venda o CD demo, gravado durante um show em Canoa Quebrada. Encerraram, como sempre faziam, com o Umbigo Blues, quando chamavam para o palco as meninas que estivessem com o umbigo à mostra e todos dançavam numa divertida mistura de blues com baião. Festa é o que nos resta.
Depois do show, voltando do camarim, Luca estacionou no balcão e pediu um uísque duplo. Tomou um gole e cantarolou o rock que andava compondo.
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No balcão há um lugar
Pra quem não sabe aonde ir
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Nesse momento lembrou de Isadora… Isadora e seus beijos, seus peitos, sua loucura. Aqueles papos de Tao, sonhos, abismos, vidas passadas… Três dias com ela e agora três semanas sem ideia de onde pudesse estar. Será que ainda a veria outra vez?
– Oi, Luca.
Ele tomou um susto e virou-se, buscando a dona da voz. E deu de cara com uma garota. Tinha o cabelo vermelho e estava sentada ao lado no balcão. Ela sorria e dizia ser fã da banda, tinha o CD gravado em Canoa Quebrada, será que podia autografar?
Claro que sim, respondeu Luca, despedindo-se da lembrança de Isadora e pedindo uma caneta ao barman. A menina era simpática, ele reparou, e tinha um jeitinho delicioso de safada. Mas, caramba, devia ter uns dezesseis anos, como deixavam aquelas ninfetas entrar ali?
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Festa é o que nos resta
E eu tô com pressa, beibe
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Ele tomou um longo gole, sentindo o líquido descer pela garganta, ah, a bendita ardência, a fronteira proibida da noite… Aquela era a entrada no nível seguinte da realidade, onde tudo podia acontecer.
– Gosta de uísque? – ele perguntou.
– Adoooro.
Luca deu mais um gole em seu uísque, puxou rapidamente a garota pela cintura e a beijou na boca, passando-lhe devagar a bebida de sua boca para a dela.
– Putaquipariu… – ela murmurou depois, ainda surpresa. – Foi o beijo mais embriagante da minha vida!
Uma hora depois, enquanto Ângela Ro-Ro cantava Mares da Espanha na sala do apartamento de Luca, a garota acendeu um baseado enquanto ele pela segunda vez abaixava o volume do som.
– Ah, cara, desencana! Festa é o que nos resta! – ela protestou, passando o cigarro para ele.
– Também acho. Mas tem um vizinho que não concorda comigo.
– Então canta um blues pra mim, vai…
– Pô, gatinha, já canto blues demais na banda.
– Então vou botar o CD pra gente ouvir!
Ele pensou em acender um incenso mas não encontrou a caixinha. Como conseguira perder se estava com ela um minuto antes? Abriu outra cerveja e se divertiu ouvindo a garota cantar as músicas da Bluz Neon, sabia todas de cor, até os comentários nos intervalos, incrível. A banda não tá precisando de uma vocalista ruiva?, ela perguntou. Ruiva, loira, morena…, ele respondeu, rindo. Onde diabos estava o incenso? Ela pôs para tocar novamente a primeira música e ele foi sentar no sofá. Mas errou o cálculo e caiu no chão, derramando a cerveja.
– Caramba… acho que a faxineira mudou o sofá de lugar.
Ele riu da própria piada e saiu cambaleando para pegar um pano de chão. Na volta escorregou na cerveja derramada e quase caiu de novo.
– Caramba, o que é isso, um complô?
Após enxugar o chão, sentou no sofá e fez sinal para a garota sentar ao seu lado. Quero ver de perto seu famoso umbigo blues, ela disse. Ele riu e suspendeu a camisa, mostrando o umbigo. Ela sorriu, passou a língua provocantemente entre os lábios e foi se ajoelhar entre suas pernas.
– Ei, psiu… Quantos anos você…
– Eu já disse, Luca.
Ela beijou seu umbigo e lhe fez cócegas com o piercing da língua. Depois puxou o zíper da calça.
– Disse mesmo? Então eu esqueci.
– Dezoito.
– Ah… claro… – Ele esticou o braço em busca da latinha de cerveja mas não encontrou. Definitivamente os objetos estavam de sacanagem com ele. – Que tal dezesseis?
– Tá bom, Juizado. Dezessete e meio.
A latinha estava no chão. Como fora parar lá? Aquele piercing na língua dela, era estranho… Mas era bom.
– Acho que não acredito.
Ajoelhada entre suas pernas, ela interrompeu os carinhos e ergueu o rosto, meio sorrindo, meio impaciente. Pôs o cabelo para trás da orelha e o encarou:
– Última oferta, Luca. Dezessete. Vai querer ou não?
– Fechado.
Ele tomou outro gole, largado no sofá. E sentiu-se relaxar… A sala era uma penumbra agradável e a garota estava novamente absorta em seus carinhos, entre suas pernas, o cabelo feito uma cortina vermelha à frente do rosto. É, pensando bem, não seria má ideia ter umas vocalistas na banda. Botariam anúncio no jornal, banda muito próxima do estrelato procura vocalistas de fino trato, tratar com Luca à noite… Afastou a cortina vermelha para o lado e surgiu o olhinho azulado dela, sorrindo para ele. Não lembrava que ela tinha olhos azuis… Não, mulher na banda não ia dar certo. Melhor deixar as meninas como estavam, na plateia. E por trás das cortinas. Por trás das cortinas… das cortinas…
Tchum! De repente deu-se conta. Onde estava? Que horas eram? Estava bêbado demais, que merda. Pela janela entrava um pouco da claridade da rua. À frente, umas luzinhas verdes… piscando… dizendo que ali havia um… aparelho de som…
Em casa! Claro, estava em casa. Na sala do seu apartamento, no sofá, claro. Luca suspirou, ufa, que alívio. Só um princípio de brancão, tudo bem, já passou. Muita birita, estômago vazio. E aquelas duas ali, ajoelhadas no chão, entre suas pernas…
Duas?! Ele esfregou os olhos, intrigado. Procurou lembrar… Uma era a ruivinha do bar, tiete da banda. Mas e a outra? Não fazia a menor ideia. A vizinha de baixo, talvez? Tentou fixar o olhar mas não a reconheceu. Talvez amiga da ruivinha. Quem abrira a porta para ela entrar?
Finalmente entendeu: estava tão louco que via tudo em duplicata. E desatou a rir. Sexo com duas mulheres era uma delícia, mas não exatamente daquela forma…
A garota suspendeu os carinhos e perguntou se ele estava mesmo a-fim.
– Só um instante, lírou beibi… – Ele ajeitou-se no sofá, rindo da própria chapação. – Teu nome… como é mesmo?
– Ah, não, Luca. Não digo mais.
– Bem… eu não queria te assustar, mas… tem outra gata aí do teu lado.
E voltou a rir. Aquilo era a coisa mais engraçada do mundo.
– É minha irmã gêmea. – Ela sorriu contrariada. – Você também pode ver?
– Heim?
– Ela morreu quando eu era pequena. Vez em quando aparece.
Luca parou de rir. Irmã gêmea? Morta? Aquilo era sério mesmo? Olhou mais uma vez para as duas mulheres ajoelhadas entre suas pernas e sentiu-se incomodado.
– É só não ligar que ela vai embora.
Ah, não. Transar com espírito já era rock´n´roll demais.
– Desculpa… – ele disse, afastando a cabeça dela de seu colo. Depois levantou-se e subiu a calça. – Hoje tá complicado.
Foi à cozinha e abriu a geladeira. Ainda havia uma cerveja, pelo menos isso. Tem dia que não é dia. Devia mesmo era ter ficado no bar com os caras.
Quando voltou à sala, elas olhavam a cidade, os corpos nus encostados à janela, displicentes, ambas na mesma posição. Por um instante admirou-os, tão belos e convidativos. Ainda pensou em reconsiderar a decisão… mas não. Pedofilia astral não era brincadeira.
– Posso dormir aqui, Luca?
– Ahn… Melhor eu deixar vocês em casa. Vamos.
Meia hora depois ele parou o carro em frente ao prédio delas.
– Não é por mal que minha irmã faz isso, Luca.
– Tudo bem.
– Não sabia que você era sensitivo.
– Eu?
– A gente se vê de novo?
– Se sua irmã deixar…
Ele esperou que elas entrassem no prédio e ligou o fusca. E saiu, vendo as primeiras luzes da sexta-feira surgindo por cima da cidade. E lamentou. Como sempre, a claridade intrometida do dia dissipando a magia da noite.
Às oito tinha que estar na gráfica. Dava para dormir uma horinha. Irmã gêmea do além… Melhor nem contar, ninguém ia acreditar mesmo.
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– LEVANTA, TIGRÃO! Três horas!
Uma voz feminina… vindo de longe…
Luca abriu os olhos devagar, reconhecendo o quarto. Aos poucos sentiu conectar-se àquela súbita realidade. Sábado… Ou seria sexta? Não, sábado mesmo, três da tarde… show à noite na praia do Cumbuco…
– Luz queimada, pia entupida! E esse espelho rachado? A gente fica um monstro se olhando nele! Por que você não pega o cachê de hoje e ajeita esse banheiro, heim?
– Fala mais baixo, Soninha, por favor…
Ele cobriu a cabeça com o travesseiro, protegendo-se daquela tempestade sonora. Que merda, devia ser proibido acordar um ser humano assim, principalmente se o ser humano tivesse ido dormir ao meio-dia…
– Viu minha outra bota por aí, Tigrão?
Levantou-se ainda grogue, uma sede assombrosa a lhe rasgar a garganta. Foi até a cozinha para beber água mas lembrou de Jim Morrison, acordar e pegar logo uma cerveja, porque o futuro é incerto e o fim estará sempre por perto…
Enquanto Soninha calçava suas botas pretas de salto, ele sentou na beira da cama, deu um bom gole na cerveja e pôs-se a admirá-la. Soninha… Bonita, gostosa, mas absolutamente destemperada, caso de polícia. Corpo musculoso de professora de ginástica, viciada em academia e anfetamina, dava aula até no domingo. Tinha também outro vício: sexo. Com muito álcool, escândalos e arranhões. De família rica, frequentava as colunas sociais, mas achava excitante caçar roqueiros cabeludos no submundo alternativo. Quando ele a via na plateia dos shows da banda, já sabia o roteiro da noite: tomariam todas, ela faria questão de pagar tudo e depois o levaria a um cinco-estrelas da orla onde ele rasgaria sua roupa, deixando-a apenas com as botas pretas, e fariam sexo feito dois bichos alucinados, no chão, na janela, na bancada da cozinha, e de manhã ela seguiria direto para a academia, sem dormir. Ou poderia ser o roteiro B: ela beberia demais e daria defeito, estragando a noite.
Na festa de aniversário do Balu, na noite anterior, ela aparecera usando um vestidinho curto e as famosas botas pretas, que sempre usava quando estava mal-intencionada. Ele mandava um papo mole com uma amiga do Ninon, estava até interessado na menina… mas, hummm, aquele olhar que ele já sabia, aquelas botas, como resistir?
Uma hora depois Balu abriu um uísque e serviu a todos. Depois botou para tocar sua coletânea Blues do Balu Volume 9 e apertou um natural, fazendo a festa engatar a quinta marcha. Às sete da manhã Iana, a namorada do Balu, teve de bater na porta do banheiro para avisar aos dois animadinhos que todo mundo já havia ido embora.
– Ah, qualé?! – Soninha argumentou lá de dentro. – Hoje é sexta!
– Nada disso – Iana discordou, paciente. – Já é sábado.
A porta abriu e surgiu Luca, a camisa desabotoada, o cabelo sem um fio no lugar.
– O amanhã só chega quando a gente acorda – ele filosofou, solene.
Luca serviu mais uma dose, bebeu metade e Soninha bebeu a outra. Então despediram-se e esticaram para o Roque Santeiro, um boteco no bairro do Mucuripe que tinha o caldo de carne e a cerveja ideais para finalizar as noites sem fim, ao som de Genival Santos, Diana e Odair José. Soninha ia bem, até o momento em que cismou que uma garota paquerava Luca e partiu para cima dela, derrubando-a no chão junto com as garrafas de cerveja. Aí não houve mais clima e tiveram que ir embora. Típico roteiro B.
– Aquela de ontem no banheiro da casa do Balu não valeu, viu, Tigrão? Você não conseguia nem ficar em pé.
Luca deu mais um gole na cerveja e continuou admirando-a. As coxas musculosas, a marca do biquíni minúsculo, os seios pequenos… Ela estava em pé, ao lado da cama, nua e deliciosa. Com as botas pretas.
– Vai se atrasar pra aula, professora…
– Dá tempo.
Instantes depois, enquanto era lentamente penetrada por Luca, ela esticou o braço, pegou o celular na bolsa, digitou, errou, digitou de novo e, de olhos fechados e falando pausadamente, explicou à recepcionista da academia que chamasse o professor substituto pois… acontecera um… um… só um momento… ai… um pequeno imprevisto… é, imprevisto… só um momento… hummm… e só poderia dar a aula das… ai… das cinco.
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LUCA PEGOU UMA CANETA e, enquanto os outros afinavam os instrumentos, sentou-se num canto do camarim e pôs-se a rabiscar num papel de guardanapo.
– Saiu do forno agora, Junior – ele disse. E cantarolou para o amigo escutar.
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No balcão há um lugar
Pra quem não sabe aonde ir
Festa é o que nos resta
E eu tô com pressa, beibe
Uma dose agora
Preciso beber pra me dirigir
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– Gostei. Mas não te empolga que o repertório de hoje já tá fechado, viu, cidadão?
– Prometo.
Minutos depois Ninon bateu no bumbo da bateria e Luca entrou no palco. Dali de cima ele podia ver a plateia espalhada pela areia da praia, o mar do lado direito, a lua imponente no céu… Ele virou a dose de uísque e pegou o microfone:
– Boa noite.
– Boa noite! – responderam algumas garotas próximas ao palco.
– Festa…
– É o que nos resta! – elas completaram, animadas.
O show transcorreu normal. Mas no fim, após o tradicional Umbigo Blues, Luca tirou um guardanapo do bolso e anunciou, a voz rouca pelos excessos dos últimos dias:
– Essa se chama Uma Dose Agora. Ainda não tá ensaiada. Os caras vão me esganar lá no camarim mas, porra, a gente tá na praia, essa lua…
Ele pegou o violão, sentou no banquinho, dedilhou um pouco e parou. Deu a indicação para Ninon, na bateria, começar. Os outros balançaram a cabeça, resignados, e acompanharam. A música saiu péssima, claro. Mas havia um grupo de garotas animadas e barulhentas bem em frente ao palco e elas aplaudiram e gritaram tanto que felizmente ninguém atentou muito para a música.
Terminada a apresentação, Ranieri apareceu no camarim com uma das animadas, que disse ter adorado o show e que tinha umas amigas que queriam demais conhecer os caras da Bluz Neon.
– Os neons solteiros, né, minha filha?… – consertou Celina, puxando o namorado Ninon pelo braço. – A gente já vai pra pousada. E você também, Balu, porque é hora dos casados irem dormir.
Uma dúzia de cervejas depois lá estavam os neons solteiros com as novas amigas na areia da praia. A lua do Cumbuco, o vento nos coqueiros, o quebrar das ondas, todos falando ao mesmo tempo. Junior no violão faltando uma corda, Ranieri na latinha de cerveja amassada e Luca na quase voz. Mais músicas, mais cerveja. Alguém tem seda? Ah, Junior, toca aquela, vai. Fumar aqui não é sujeira? A gente vai ser multado por excesso de prazer. Arruma umas cortesias pro Papalégua pra gente, vai. Esta cerva é a minha? O umbigo mais lindo é o do Ranieri. Banho à noite no mar não faz mal. Não faz mal… faz mal…
Tchum! De repente Luca deu por si. Em volta, tudo escuro. Um calor dos diabos. Estava numa sauna. Não, não, numa cama. Mas onde? E sob seu corpo suado havia uma… uma mulher. Entrava e saía de dentro dela com violência e ela dizia coisas que ele não compreendia. Assustou-se. Simplesmente não sabia quem era a mulher.
Sem interromper os movimentos de vai e vem, ele tentou lembrar… mas só conseguiu recordar do show. O que acontecera depois não tinha nenhum registro. Olhou para o rosto sob seu corpo e nada viu, estava escuro demais. Atentou para o que ela dizia, mas não entendeu uma só palavra. Seria estrangeira? Ou uma extraterrestre?
Ainda estava muito bêbado. Fez um esforço para tentar lembrar alguma coisa, qualquer coisa… mas nada, não lhe acorria nenhuma imagem. Simplesmente não sabia com quem estava transando naquela cama. Que merda.
O suor escorria pela pele, colando seu corpo ao da mulher anônima. O gozo não vinha e já não tinha forças para continuar por mais tempo. Para completar, alguém pusera para tocar bem próximo uma axé music qualquer, aê, aê, ô, ô. Pensou em levantar e ligar o ventilador. Pensou em gritar para que abaixassem o volume daquela música insuportável. Não. Tudo que precisava mesmo era terminar logo com aquilo, voltar para a pousada e cair em sua cama. Apagar.
Fechou os olhos para se concentrar e esquecer do calor, da música, da mulher sem rosto. Mas logo abriu novamente, pois o quarto todo rodou. Não, vomitar agora não…
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(continua)
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Ricardo Kelmer – blogdokelmer.com
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> CAPÍTULOS
Prólogo – cap 1 – cap 2 – cap 3 – cap 4
cap 5 – cap 6 – cap 7 – cap 8
cap 9 – cap 10 – cap 11 – cap 12
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