25fev2021
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A CRUELDADE DO CAPITÃO CLOROQUINA
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A tragédia que ora vivemos seria menor não fosse a incompetência do governo Bolsonaro. Incompetência? Não, não foi apenas isso. No início, Jair Bolsonaro menosprezou o perigo do coronavirus e contribuiu para o negacionismo científico, espalhando desinformação e teorias conspiratórias e incentivando a desobediência às medidas de distanciamento social. E assim 50 mil brasileiros perderam a vida. E daí?, zomba o presidente.
Depois, guiou-se pelo falso dilema “economia versus saúde”, acreditando que seria mais vantajoso que o vírus agisse livremente para eliminar logo os mais frágeis, visando a imunidade de rebanho − que jamais viria, pois o vírus pode vitimar as pessoas mais de uma vez. Outros 50 mil perderam a vida, e tudo que o presidente tem a dizer é que todos um dia vão morrer. Para piorar, insistiu o máximo que pôde em falsos tratamentos preventivos e gastou uma fortuna em remédios ineficazes. Mais 50 mil mortos, aos quais o presidente responde, insensível: “Eu não sou coveiro”.
Em 2020, Bolsonaro teve a chance de garantir as doses de vacina necessárias e que agora tanto nos fazem falta, mas negou-se a fazê-lo. Com isso, ajudou a empurrar mais 100 mil para a tumba. E ele continua dificultando. E ele segue gerando aglomerações. Não é apenas incompetência – é crueldade. É um projeto criminoso. Se depender do Capitão Cloroquina, em 2022 ainda haverá muitos brasileiros a vacinar, e até lá choraremos meio milhão de mortos.
Parabéns a você que ajudou a eleger o presidente genocida. Parte desses mortos vai também para a sua conta.
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Ricardo Kelmer 2021 – blogdokelmer.com
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