É a Tao coisa

31out2011

Uma maneira intuitiva de compreender a realidade através da harmonia com o Tao

É A TAO COISA

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Quanto mais longe se vai, há menos conhecimento;

portanto os sábios sabem sem ir,
explicam sem ver,
completam sem se esforçar.

Tao Te King

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O Taoísmo surgiu em minha vida em 1995, pelo livro de Allan Watts, Tao ‒ O Curso do Rio, que minha amiga Ana Claudia Domene me emprestou. O interesse foi imediato. Como pude ter vivido tanto tempo sem saber que isso existia?, eu pensava, enquanto lia empolgado. A partir daí, a harmonia com o Tao transformou-me em outra pessoa, me permitindo enxergar ordem e sentido naquilo que antes era somente caos e despropósito.

Outros livros vieram depois daquele primeiro, como Taoísmo, de Anton Kielce, e O Tao da Paz, de Diane Dreher, iluminando um pouco mais o caminho. Pus o Tao Te King como meu livro de cabeceira. Estudei o I Ching e aprendi a usar as varetas para consultá-lo naqueles momentos inquietantes em que as névoas de minha estupidez me impediam de perceber o real sentido dos fatos.

Sei perfeitamente, porém, o quanto a ideia de harmonizar-se com o Tao é estranha para um ocidental como eu, programado desde o útero de minha mãe para captar a realidade do modo mais racional possível. Sei que para mim é impossível, e nem eu desejo, viver como um perfeito chinês taoísta, se é que tal coisa existe. No entanto, posso unir em mim o mais útil de cada cultura e descartar o que me for mais limitador.

Esse é o sentido positivo por trás desse intenso intercâmbio de visões sobre a realidade que o atual processo de globalização nos proporciona. Talvez unindo a racionalidade ocidental e a intuição oriental dentro de cada um de nós, possamos finalmente formar seres humanos mais coesos, equilibrados e completos.

definindo o Tao

Tentar definir em palavras o Taoísmo significa usar as ferramentas do pensamento lógico e racional para explicar algo que pertence ao reino da intuição. De qualquer forma, não deixa de ser um curioso exercício. A rigor, então, o Taoísmo seria isso: uma maneira intuitiva de compreender a realidade por meio da harmonia com o Tao.

E o que é o Tao? É um termo chinês que pode ser traduzido aproximadamente por “o caminho” ou “o sentido”. O Tao é tudo que existe e que não existe. É o fluxo indetível da realidade, o ritmo da vida. Estamos imersos nele, mesmo que não o percebamos. Os que percebem, podem ajustar-se ao seu ritmo e assim harmonizar-se com as leis da Natureza e os ciclos da vida. Quem percebe o Tao, não sofre como os que, por não o conhecerem, tentam ir contra seu ritmo. Perceber o Tao não significa, porém, abolir totalmente o sofrimento da vida, pois se o Tao é tudo que existe, ele é prazer e também é sofrimento. Harmonizar-se com o Tao significa elevar-se acima dessas dualidades limitantes, conciliando em si mesmo todos os opostos e vivendo a vida com mais fluidez e naturalidade.

O Taoísmo surgiu na China há mais ou menos cinco mil anos e foi, digamos, apresentado ao Ocidente somente no século 20. Este modo de captar a realidade, tão excêntrico aos ocidentais, desenvolveu-se basicamente por três caminhos: o filosófico, o religioso e o esotérico. No entanto, apesar do interesse pela cultura oriental que os anos 1960 trouxeram, não é fácil para os ocidentais assimilar o Taoísmo. O modelo racional-científico de compreensão da realidade que o Ocidente exportou para o resto do planeta não consegue lidar com noções tão estranhas como o Tao e suas contradições desconcertantes que entortam o raciocínio. Além disso, o conhecimento taoísta não pode ser alcançado superficialmente como sempre pretende nossa cultura consumista e descartável, ela que, com seus princípios comerciais, está sempre mais interessada em vulgarizar e massificar que aprofundar.

No entanto, se nos dispusermos a conhecê-la, a filosofia taoísta pode funcionar como excelente guia para a vida. Uma vez transpostos os primeiros arrecifes que protegem o Taoísmo dos aventureiros superficiais, os princípios do Tao começam a se revelar em toda sua praticidade, e então finalmente experimentamos o que significa unir-se a ele e viver em harmonia com tudo que existe.

Aqui, porém, cabe uma advertência. Com a tendência à racionalização exagerada que nós ocidentais possuímos, nosso envolvimento com a filosofia taoísta corre o risco de jamais passar de um inócuo exercício intelectual em vez de se constituir no que, de fato, deve ser: uma forma de nos tornarmos mais inteiros, equilibrados, fluidos e harmonizados com o ritmo do Universo. Portanto, não é demais lembrar que os princípios do Tao, sistematizados em palavras, existem tão somente para satisfazer a necessidade de orientação do intelecto, apenas isso, pois nunca será o intelecto quem nos conduzirá à harmonia com o Tao. Somente a intuição pode fazê-lo.

princípio 1: equilíbrio dinâmico

Toda vez que se tenta encaixar o Taoísmo em nossas ferramentas ocidentais de explicar a realidade, ele escapa feito água entre os dedos, nunca se deixa apanhar. É até engraçado ver o esforço para traduzir em termos precisos e científicos (ocidentalês) a natureza escorregadia do Tao e suas verdades intrigantes. É tão inútil quanto uma galinha tentar explicar a outra como late um cão. O Taoísmo pode ser explicado, resumido e esmiuçado teoricamente, mas será sempre na nossa linguagem, e em nossa compreensão científico-ocidental da realidade simplesmente não há lugar para o Tao e seus paradoxos absurdos.

Mas há um modo, sim, de penetrar no Taoísmo: pela intuição. É ela a ferramenta que nos leva ao Tao. De repente, algo estala forte dentro de você. De repente, aquele violento clarão de compreensão ‒ uma revelação! É como encontrar subitamente a resposta da charada, perceber a obviedade gritante da coisa e se admirar de não haver percebido antes. Mas infelizmente a intuição é uma função psicológica pouquíssimo valorizada em nossa cultura.

Esqueça o intelecto. Compreender o Tao não é um esforço racional, mas um sutil exercício intuitivo. Na verdade, para acessar a compreensão do Tao não é preciso aprender nada, mas desaprender. Costuma-se dizer que os taoístas não acessam conhecimento algum: eles descartam o que sabem. Somente assim, livrando-se do peso limitante das velhas verdades, é que se pode atentar para os movimentos naturais que regem a vida.

Os órgãos de nosso corpo estão sempre em movimento, influenciando nossas atitudes, mas não nos damos conta. Assim também funciona o Universo, sempre se transformando e nos influenciando. O equilíbrio da vida se baseia exatamente nessa eterna mudança, como a Primavera que sempre vem ‒ exatamente porque suas folhas nunca são as mesmas.

Penetrar nos mistérios do Tao é simplesmente sentir a vida e suas manifestações, e respeitá-las. É entrar em equilíbrio com o dinamismo do eterno movimento da vida, do mundo e de nós mesmos.

princípio 2: unicidade cósmica

Uma grande utilidade do Taoísmo é que aprendemos que não precisamos mudar o mundo: tudo que temos de fazer é mudar a nós mesmos. Porque nós e o mundo que nos cerca somos a mesma coisa.

Tudo que existe está interconectado de tal forma que nada escapa à ação de algo, como espelhos a refletir outros espelhos. A neurofisiologia trabalha com a mesma ideia. A psicologia junguiana, ao propor o conceito de sincronicidade, ruma para as mesmas conclusões. A física quântica chocou a opinião científica ao concluir que não existe a tal neutralidade científica, pois para se determinar a profunda natureza de qualquer objeto, o observador deve incluir o próprio ato de observar, o que necessariamente envolve observador e observado no mesmo fenômeno. Em outras palavras: a realidade em si não existe. O que existe é a nossa relação com ela.

Meio louco, não? Pois é. Esse é o princípio taoísta da unicidade cósmica. E é curioso notar como as ciências começam também a encontrá-la em seus próprios experimentos.

princípio 3: crescimento cíclico

Ao seguir o Tao, aprendemos a nos livrar sempre um pouco mais do peso limitador do ego. O ego (centro da parte consciente da psique) é vital para a saúde psíquica, sim, mas um ego inflado ocupa espaço demais na psique e desequilibra o todo, e uma pessoa não é apenas o ego, mas sim um todo que envolve o ego e outras partes da consciência e do inconsciente.

Ao nos darmos conta do Tao, aprendemos a inutilidade de querer, a todo custo, submeter a vida aos caprichos de um ego obcecado por seus exclusivos interesses. É esse tipo de desejo que o Taoísmo não tolera, pois sabe que a vida tem seu próprio movimento natural, seus ciclos de alta e baixa, e que mais sábio é harmonizar-se com ela, e não tentar impor o próprio desejo ao rumo dos acontecimentos. O Tao é feito de tudo, inclusive o que nos parece errado, mau e feio. Em outras palavras: a dor e as quedas fazem parte da caminhada e delas nunca escaparemos, porém a pior dor é sofrer sem ver nisso qualquer sentido.

Tal atitude de relaxamento e confiança no Tao parte do pressuposto que a vida tem um sentido e sabe exatamente o que nos faz. O bom navegador conhece as marés e as respeita. O taoísta sabe que a vida é feita de fluxos e refluxos, e que identificá-los é essencial para não ser engolido pelas ondas que movimentam a vida.

princípio 4: ação harmoniosa

É comum a ideia de que o relaxamento perante a vida faz do taoísta uma pessoa passiva em relação ao mundo que o cerca. É uma impressão falsa. A calma e aparente passividade do taoísta disfarça o contínuo trabalho silencioso que ele empreende. O taoísta sabe que as forças naturais da vida são o maior poder que existe e que aquele que se entende com elas detém o verdadeiro poder. Ele então trabalha no sentido de captar essas forças sutis e harmonizar-se com elas, o que só é possível dentro de um estado de espírito de relaxada concentração.

Numa primeira olhada, tal atitude de interiorização pode parecer passiva e desinteressada. Mas o wu-wei, como os chineses denominam essa atitude do espírito (e que pode ser aproximadamente traduzido por ação harmoniosa), é na verdade um movimento parecido com a prática de surfar com o corpo nas ondas do mar: ao surfista, é preciso calma e concentração para abandonar a resistência à onda no momento certo, assumir a posição correta e deixar o corpo ser conduzido pela força da onda, muito maior que a de qualquer pessoa. Ele só terá êxito se confiar inteiramente no mar e transformar-se numa parte dele, submetendo-se, relaxado e humilde, ao sentido do movimento.

Isso não tem nada de passividade. Isso é uma ação harmoniosa, que só é possível através de tranquilidade, confiança e interação com as forças da Natureza. Para uma pessoa comum, um problema geralmente significa algo contra o qual se deve lutar. O taoísta não entende assim. Para ele, toda situação problemática que se apresente faz parte do curso natural da vida e, por isso, não deve ser entendida como um terrível inimigo a quem se deve vencer a todo custo, mas como o resultado dos movimentos naturais do mar da vida, que criaram uma onda. Se ela vai afogá-lo ou conduzi-lo à segurança da praia, isso depende do quanto ele conseguirá harmonizar-se com a situação.

princípio 5: dissolução da dualidade

O mito cristão da expulsão do Jardim do Éden é uma maneira simbólica (e nem por isso menos verdadeira) de explicar o processo de surgimento da consciência humana. Com uma forma mais refinada de consciência, nossos ancestrais se diferenciaram de seus parentes hominídeos e começaram a se questionar sobre a realidade. Assim surgiram as dualidades, tão necessárias ao crescimento psíquico da espécie.

Bem e mal, mente e corpo, luz e sombra, vida e morte. Feminino e masculino. Yin e yang. De repente, a existência tornou-se uma grande feira de conceitos e opostos por onde a espécie teria de se movimentar e se situar no contexto geral da existência.

Que mal há nos opostos da vida? Em si, nada. Eles de fato são necessários durante certa etapa de aprimoramento da consciência. Porém, ao fragmentar a realidade em contrários, tendemos à identificação com um deles e desprezamos o outro, e assim nos limitamos tendo de escolher o tempo todo entre isso e aquilo, o que nos torna unilaterais, enxergando sempre a realidade de forma fragmentada e sem perceber sua natureza una. É assim que nos aliamos ao que consideramos certo e entendemos que é errado tudo que não se alinha conosco. É assim que surgem o medo do outro, a intolerância e os preconceitos. E assim surgem as guerras, pois nunca identificamos o mal em nós mesmos.

Ao seguir o Tao, ruem por terra os opostos. Eles seguem existindo, mas agora são usados pelo taoísta de forma diferente. Ao entender que não somos nem nunca seremos um dos opostos, mas sempre os dois, começamos a lidar melhor com nossos defeitos e, consequentemente, com os defeitos alheios. Somente essa compreensão já transforma o mundo, não duvide.

Agora, vejamos: se isso ocorre em termos de conceitos morais, o que dizer de conceitos como aqui e ali, ontem e amanhã? Se o Taoísmo nos guia naturalmente para a dissolução dos opostos, ele nos conduz também para uma compreensão mais abrangente do espaço e do tempo, onde as divisões começam a sumir feito névoa e nos surge… a percepção do todo. Surge-nos a indescritível sensação de perceber que na verdade tudo é uma coisa só, até mesmo o tempo e o espaço.

Deixei por último, de propósito, uma categoria de opostos: eu e o outro. Eu e aquilo que não sou eu. Entre os conceitos humanos, certamente é esse o mais intrigante e limitador dos contrários. Sendo o mais difícil de superar, por isso mesmo deve esconder o mais libertador dos segredos. Qual será?

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Ricardo Kelmer 1999 – blogdokelmer.com

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Dois casais, nos séculos 16 e 21, vivem duas ardentes e misteriosas histórias de amor, e suas vidas se cruzam através dos tempos em momentos decisivos. Ou será o mesmo casal?

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DICA DE LIVROS

Tao Te King – Comumente traduzido por O Livro do Caminho e da sua Virtude, é um dos antigos escritos chineses mais conhecidos e importantes. Acredita-se que foi escrito em cerca de 600 antes da era cristã por um sábio chamado Lao Tsé (“Velho Mestre”), como um livro de provérbios relacionados com o Tao, e que acabou servindo como obra inspiradora para diversas religiões e filosofias, em especial o Taoísmo e o Budismo Chan (e sua versão japonesa, o Zen).

I Ching – Também conhecido como O Livro das Mutações, é um texto clássico chinês que pode ser compreendido e estudado tanto como um oráculo quanto como um livro de sabedoria e autoconhecimento. Uma das melhores edições em português é a da editora Pensamento, com tradução (do chinês para o alemão) e comentários de Richard Wilhelm e prefácio de Carl Gustav Jung, sendo a tradução para o português de Alayde Mutzenbecher e Gustavo Alberto Corrêa Pinto.

Tao – O Curso do Rio (Allan Watts, Editora Pensamento) – Ao longo dos últimos anos, graças a seus inúmeros livros, Alan Watts ficou conhecido como um dos filósofos mais curiosos e não convencionais do nosso tempo. Autor de mais de uma dezena de obras sobre filosofia comparada e religião, também se tomou conhecido nos Estados Unidos e fora dele como professor e conferencista. Especializando-se na interpretação do pensamento oriental para ocidentais, neste seu ultimo livro, completado depois da sua morte por seu amigo e colaborador Chung-Liang Huang, Alan Watts ergueu o véu acadêmico que tantas vezes obscurece o Tao, o caminho da cooperação do indivíduo com o fluxo do mundo natural.

Taoísmo (Anton Kielce, Editora Martins Fontes, Coleção Oriente Secreto) – O Tao é, ao mesmo tempo, a unidade profunda, indissolúvel, que liga todas as coisas, e o imperceptível escoamento dessa realidade global. Ser taoísta é aderir, a cada segundo, a esta indefinível essência da vida, além de qualquer ordem e de qualquer conceito fragmentário, em perpétua renovação, deslumbramento e espontaneidade.

O Tao da Paz – Guia para a paz interior e exterior (Diane Dreher, Editora Campus) – Os princípios taoístas podem ser usados como um poderoso instrumento para encontrar a paz interior e engendrar mudanças sociais positivas. Este livro está recheado de casos, além de meditação e exercícios físicos.

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TAI-CHI EM SÃO PAULO
Espaço Luz – Tai Chi Pai Lin – Rua Fradique Coutinho, 1434 – Vila Madalena. Tai-chi, massagem e meditação.

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Comentarios01COMENTÁRIOS
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01- O Tao que pode ser lido não é o verdadeiro Tao. :-P. Luciano ES, São Paulo – out2011

02- Existem muito mais coisas entre o Tao e a terra do que sonha nossa vã filosofia!!! Maria Do Carmo Antunes, São Paulo-SP – out2011

03- Simples e Tao. Concordo contigo, é uma grande revelação. Helano Araripe, Fortaleza-CE – out2011

04- Excelente! Gostei muito mesmo! Fiquei até com vontade de escrever! O caminho da simplicidade me fez lembrar diversas – quase literalmente – passagens da minha vida! Abraço forte! Júlio César Martins de Menezes, Fortaleza-CE – dez2011

05- Muito elucidativo seu texto sobre o Tao. É possível perceber a diferença entre o mundo da razão e o da intuição a partir da visão taoísta. Parabéns pelo texto, Kelmer. Vou divulgá-lo. Obrigado por compartlhá-lo. Abs. Felipe Moreno, São Paulo-SP – dez2011

06- E o TAO da Física :))))((((( Beth Kelmer, Juiz de Fora-MG – dez2011

07- ‎”Sei que para mim é impossível, e nem eu desejo, viver como um perfeito chinês taoísta, se é que tal coisa existe. No entanto, posso unir em mim o mais útil de cada cultura e descartar o que me for mais limitador”. Faço minhas as palavras do grande Ricardo Kelmer. Texto sensacional. Marcelo Gavini, São Paulo-SP – dez2011

08- que bom em rica, o taoismo é sempre bem vindo. Moacir Bedê, Fortaleza-CE – dez2011

12 Responses to É a Tao coisa

  1. Maria do Carmo disse:

    Clap, clap, clap, clap. A.D.O.R.E.I.!!! Texto preciosíssimo, com colocações bárbaras de uma profundidade inalcançável, mas ao mesmo tempo acessível quando nos dispomos a entendê-lo não com a razão, mas sim com o coração aberto, despojado de tudo aquilo que consideramos “verdade”.
    Quem sabe um dia consigamos deixar nosso ego de lado, que nos impede de aceitar de maneira pacífica os acontecimentos por julgar que o pacifismo seja uma atitude covarde, e finalmente entrarmos em harmonia com o universo.
    Obrigada por me fazer rever esses conceitos que acabam sendo absorvidos pelos nossos anseios.
    Parabéns, tens um conhecimento admirável, aplica palavras dignas de um Mestre. Por isso sou sua fã.

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  2. Maria Airam disse:

    Kelmer, meu caro Kelmer… vc como bom escorpiano tem a capacidade de me fazer odiá-lo e amá-lo! Eita relação difícil essa entre arianas e escorpianos (vice-versa vale). Até hoje não compreendi um escorpiano maluco que apareceu na minha vida e fez uma revolução de amor e ódio. Bem, o que vim lhe dizer é que adorei, amei, apaixonei pelo seu artigo sobre o TAO! Já conheço a filosofia.. (pode se chamar assim?), e nunca soube explicar. Claro que vc deve ter estudado mais profundamente… Por vezes fico na superfície das coisas de tanta coisa que me interessa. Enfim. Muito obrigada! Continue me surpreendendo querido. Como toda Loba e selvagem, eu adoro! bjim
    ..

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  3. Ana Claudia disse:

    Ricardo, seu texto, alem de otimo, trouxe muitas e boas lembrancas. E eu fiquei apaixonada pela imagem… quando escrever um livro, posso usar para a capa? 😉 Bjssssssss

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  4. Ana Erika Galvão disse:

    Richard, adorei o texto! Faz tempo que eu olho meio de esguelha para o Tao, mas essas coisas me dão medo, você sabe! Mas sei também que será inevitável o tao do encontro… Você me fez feliz… Ana Erika Galvão

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  5. Julie disse:

    Aonde é possível encontrar o livro do Alan Watts pra leitura em portugues? naoa cho em lugar algum!

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    • ricardokelmer disse:

      > Putz, Julie… Fiz uma busca em livrarias e até na Estante Virtual mas também não encontrei um único exemplar. Se eu souber, te aviso, tá?

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      • Julie disse:

        Muito obrigada 😀 Estou procurando esse livro há um tempo e achei seu blog em uma busca no google… nem sequer versão em PDF eu encontrei, que pena! Mas se encontrar me avise mesmo, por favor!

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